Considera-se
que a seca que assola o Nordeste, em especial o semiárido baiano, é a maior dos
últimos 60 anos. Metade do rebanho baiano já morreu, e o sertanejo paga um
pesado preço pela ausência de ações mais efetivas para minorar a situação, já
que resolvê-la é impossível. O governo do estado não pensa assim. Acha que já
fez muito. Mas não é isso o que as entidades, como a da Agricultura, entendem,
nem, muito menos, os especialistas na questão. Esta seca que maltrata o
sertão, que atinge os rebanhos, e penaliza o sertanejo, ainda deve continuar
por todo o ano, já que a temporada de chuvas, que não aconteceram, termina
agora em abril. O dinheiro que a SUDENE deveria enviar está preso no emaranhado
burocrático. E aí? O passivo que está no colo de Jaques Wagner para ele
embalar, não vem de agora, mas também de outros governos. Seria necessário que
se elaborassem projetos estruturantes para a perenização dos rios e construção
de barragens que minorassem situações como a que no momento se observa. O Ceará
cuidou desta questão preventivamente. Daí não estar a sofrer como acontece na
Bahia. É pena, mas a verdade é esta.
Eloy Netto.
Pegando
o gancho de Samuel celestino, do texto a cima, vemos também uma mídia ausente na forma de
divulgar imagens, debater o assunto, mostrar gráficos, ver onde os problemas da
seca foram amenizados com ideias e projetos, em fim, mostra o foco do problema
no semiárido. Não só o semiárido da
Bahia, mais como um todo do nordeste. Pois vemos e ouvimos, quando infelizmente
acontecem as catástrofes da natureza em outras regiões do pais, e a mídia em
massa, divulga e pede a contribuição de todos os brasileiro para ajudar os que
estão precisando de alguma ajuda tipo, agua mineral, agasalhos, roupas,
calçados entre outro tipo de ajuda. Pois bem, e os Nordestinos com sua
humildade e modéstia e de sentimento fraterno, são os primeiros a contribuir
com os irmãos de outras regiões que necessitam.
E hoje quem precisa de ajuda
somos nos nordestinos, e nada vemos tanto da mídia nacional, como dos irmãos de
outras regiões nenhuma pequena mobilizações em prol dos irmãos nordestinos! É claro
que não existe morte de pessoas por causa da seca mais existe morte dos animais
que são a fonte de renda da maioria dos nordestinos, e não são poucas as mortes
já passam de milhões de mortes dos bovinos, caprinos e ovinos. Existem
desabrigados? Sim, quantos irmãos não estão abandonando suas fazendas, sítios comunidades
na zona rural devido a falta de agua e de comida! E nada de mobilização da mídia!
A, mais temos que cobrar também dos governos, federal, estadual e Municipal, desses
ai só esperemos migalha esmola, eles não pensam em resolver o problema, e sim,
prolongar, como prolongar? Dando uma cisterna que é pouquíssima abastecida de
carros pipas com agua sem tratamento, já inventaram uma “bolsa”($), tem ate
governo estadual dando suco de laranja! Que ridículo! E nem quero falar da
transposição, pra mim ali é um grande elefante branco! O povo quer ações de
verdade, ações concretas senhores! O povo está passando cede e fome vendo sua
fonte de renda morrer em seus braços! Alguns políticos devem dizer “não somos Deus
para fazer chover!” não mesmo, mais vocês têm o dinheiro e o poder! onde por
exemplo falando de meu município onde tenho conhecimento, poderia se fazer um canal levando agua do rio são Francisco
ate Várzea da ema e adjacência, quantas famílias não seriam beneficiadas? Vou
dizer quantas, mais ou menos 5 mil eleitores, pouco pra um investimento de milhões
de reais, para o governo federal e estadual! Eles só investem muito, (Real)
onde tem muito voto, por isso que esse problema da seca sempre vai ter, e
sempre vai ter as esmolas dos governos! Para comprovar esse desinteresse dos
governo citamos outro grande exemplo com
problemas das catástrofes naturais, no
Rio de janeiro. Segundo um grande e experiente Jornalista Alexandre Garcia,
essa problemática das chuvas do estado carioca vem a mais de 40 anos, e nada de
concreto foi feito para evitar, e olhe que já tem é morrido gente viu! Então é
isso, se a mídia esta sem muita ação imagine os governos. Minha opinião, minha
expressão, minha indignação!
